quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A Bênção de se Esquecer

“Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão,  prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. ( Fp 3.13,14:)

Hoje eu não quero falar de lembrar, quero falar de esquecer. Isso pode parecer estranho uma vez que a memória é uma das grades dádivas que temos. Todos fazemos questão de lembrar, aliás, um homem sem memória é um homem sem identidade.

O problema é quando a memória, em vez de se tornar um fator de avanço, torna-se um fator de atraso, de retrocesso, de estagnação.

Há coisas que não precisamos lembrar mais, que devemos deixar no esquecimento total. Deixar para trás o que passou e prosseguir!

Não estou falando de fugir, de “deixar pra lá”, estou falando de pôr um ponto final em coisas que não valem a pena ser lembradas e revividas.

Por que temos que esquecer?
•    A Bíblia diz que Deus “esquece” (pecados) – Jr 31.34b: “…Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei”; Is 43.25.
•    Deletar, apagar determinadas lembranças é um mecanismo de defesa do nosso cérebro para evitar sofrimento (ninguém lembrará de um evento doloroso com a mesma intensidade com que ele aconteceu)
•    Esquecer vitórias passadas no sentido de não descansarmos nelas e não termos novas experiências.
•    Esquecer ajuda-nos a nos desapegar das tradições vivendo uma religiosidade   morta e sem sentido.
•    Perdão é um tipo de esquecimento (mágoa é lembrar-se da ofensa; é revivê-la dia-a-dia)
•    Esquecer traumas e rejeições (Mt 10.14).

 Marcos Arrais



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